Ano novo, início das aulas, carnaval… E, como sempre, se percebe que muitxs alunxs ainda não colocam em seu horizonte de estudos a redação. Além disso, algumas escolas não focam na prática constante de escrever textos, o que é um erro que pode custar caro.
Basta pensar em dois pontos:
- no peso que a redação tem exames como o ENEM e em vestibulares;
- no fato de que o aprendizado de redação não acontece da noite para o dia.
A redação deve ser praticada sempre, para que isso gere confiança e consciência dos processos de elaboração de textos. Uma redação, para ser bem feita e bem avaliada, tem sempre várias exigências, como as expressas nas 05 Competências do ENEM e listadas nos manuais dos vestibulares. Por isso, só a prática constante, que deve começar logo no começo do ano, é capaz de gerar bons resultados.
É preciso fazer introduções claras e precisas, moldar uma tese que expresse a opinião a ser defendida, estruturar os parágrafos de desenvolvimento e fechar os textos com uma conclusão concisa. Além de tudo isto, a norma culta deve ser seguida. É muita coisa para deixar para a última hora.

E ainda não é tudo: uma boa redação demanda a expressão de repertório cultural, que preferencialmente esteja fora das referências fornecidas nas provas, demonstrando conhecimento de mundo por parte dxs estudantxs. Para trabalhar este repertório nos textos, é necessário conhecer mecanismos de inserção, como citações, paráfrases e analogias.
Ou seja, sem prática, nada feito. Alunxs que deixam para estudar e praticar redação só perto das provas estão diminuindo suas próprias chances de uma aprovação.
Sempre recomendo que a escrita de textos comece logo que se iniciam os estudos, e que essa prática se mantenha até o fim de todas as provas a serem feitas. Uma métrica fácil de atingir e que é capaz de ajudar muito é a de escrever (pelo menos) uma redação por semana.
